domingo, 1 de julho de 2007

Foi na Revolução Industrial que se começou a dar importância à função do objecto e posteriormente na Bauhaus deu-se importância à estética. A partir daí os objectos “sofreram” evoluções a vários níveis: de design, de função, de modas, etc.
Referente às imagens acima, “Bouncing Vase” trata-se de um vaso em forma de espiral e “Juicy Salif”, um espremedor de citrinos que no nosso imaginário pode remeter para duas coisas: a forma de um foguetão e a imagem de uma aranha. Nestes dois objectos a estética prevalece à função.
A estética é, hoje em dia, um aspecto muito forte nos objectos. Ela direcciona os objectos para os alvos, rege as modas, limita o status social e principalmente faz com que as pessoas adquiram o objecto. É neste seguimento que Ron Arad e Philippe Starck desenvolvem os seus projectos.

Actualmente não se produzem apenas objectos com fins utilitários, também se desenvolvem objectos que visam a aumentar o ego de quem as adquire. Estes dois casos são o exemplo disso mesmo. São objectos para o quotidiano mas que não servem a sua função base, ou seja, não têm um fim utilitário. Trata-se essencialmente de objectos de design de autor que têm uma função decorativa e evidencia um status social.